Com anos de história, o sorvete é uma das delícias geladas mais consumidas em todo o mundo. Mas como o setor vem se desenvolvendo e se atualizando com tantas novidades e mudanças na indústria?
É isso que a Fispal Sorvetes, em parceria com a Abrasorvete e Agagel, se propôs a investigar. A partir de uma pesquisa conduzida de janeiro a março de 2024 com a participação anônima de empresários do setor de sorvetes no Brasil, foi elaborado o estudo “O sorvete quer falar”, através do qual é apresentado o levantamento completo, com 77 dados exclusivos que revelam o panorama da indústria brasileira, principais desafios enfrentados e maiores tendências para 2024 adiante.
Confira alguns destaques:
– O Rio Grande do Sul é o segundo Estado com mais empresas de sorvete abertas, somando 15,8%;
– 46% das empresas de sorvete se enquadram na categoria Microempresa (ME);
– 77,8% das empresas de sorvete possuem de 1 a 50 funcionários;
– 36,4% afirmaram registrar um aumento na produção em 2023 de até 20% em relação a 2022;
– 84,7% dos respondentes comercializam sorvetes em massa, 73,3% picolés, 55,4% açaí e 10,8% sorvete soft;
– Quanto à atualização, 46,5% recorrem às redes sociais, 40,2% a feiras do setor, 24,7% a associações empresariais e 13,2% a federações da indústria;
– Nos próximos cinco anos, 52,6% das empresas de sorvete pretendem investir em marketing, 52% em aumento da eficiência na produção, 49,1% em inovação, 39,9% em logística e 24,3% em sustentabilidade;
– Para novos mercados, 28,8% dos entrevistados projetam investimentos em produtos veganos/vegetarianos/zero lactose, 12,5% em fitness, 9,6% em funcionais, 8,3% na linha infantil e 4% em pet;
– Quando realizam investimentos em máquinas e equipamentos, 46% das empresas de sorvete almejam aumento da capacidade produtiva, 25,6% redução de custos operacionais, 22,7% melhoria da qualidade do produto final, e 3,4% atendimento às normas regulatórias;
– Ao falar sobre os desafios enfrentados pelo setor de sorvetes, 56,7% dos respondentes destacaram a sazonalidade, 44,5% a mão de obra, 28,3% logística e 26,6% custos de produção.